Os cupins são insetos sociais que pertencem à Ordem Isoptera. “Iso” significa igual em latim e “ptera” se refere às asas, ou seja, os cupins são animais que apresentam asas anteriores e posteriores iguais, quando estas estão presentes.
Normalmente se associa a imagem dos cupins às madeiras estragadas e às crises nervosas das vovós que choram pela perda da tão (antiga) apreciada cadeira de balanços de madeira que foi da tataravó.
De fato, os cupins são potenciais pragas urbanas e atacam veementemente as madeiras e objetos afins.
Contudo, o que ninguém sabe é que os cupins são dotados de extrema complexidade biológica e têm uma função extremamente importante na manutenção dos ecossistemas da Terra.
Diferentemente do que se pensa popularmente, estudar os cupins é de suma importância, mas no que a vida desses pequenos insetos afeta nossas vidas?
Por que os cupins gostam tanto de madeira? Leia o texto e entenda um pouco mais sobre a Termitologia, ciência que estuda os cupins e suas curiosidades.

Os cupins são mundialmente conhecidos como térmites, que em latim significa verme, o nome cupim tem origem Tupi e, portanto, é da nossa gente, estes insetos também são conhecidos popularmente como aleluias, sararás e siriluia.
A ordem Isoptera é representada por sete famílias, mas só três delas têm representantes de cupins considerados pragas no Brasil: Kalotermitidae, Rhinotermitidae e Termitidae.
Considerando-se o mundo inteiro, existem 2750 espécies de cupins, dessas, 300 foram descritas no Brasil e somente uma pequena parte, cerca de 30, são consideradas pragas urbanas, tanto áreas tropicais como temperadas são palco para a diversidade dos cupins.
A grande importância dos cupins nos ecossistemas é devido ao fato de os cupins serem animais extremamente abundantes que transformam minerais e componentes orgânicos, atuando na ciclagem de nutrientes e na estruturação dos solos.
Para se ter uma idéia, a densidade de cupinzeiros pode atingir 1.000 cupinzeiros por hectares e 1.000-10.000 cupins por m2.
Ou seja, têm muito cupim no mundo e essa enorme quantidade faz com que os cupins superem os valores obtidos por outros animais decompositores no solo, por isso os cupins são tão importantes.
Os cupins são provavelmente os principais agentes que contribuem para a degradação da madeira.
Eles são capazes de encurtar o tempo em que grandes e volumosos troncos de madeira seriam decompostos e incorporados na dinâmica, principalmente, do ciclo do carbono e outros nutrientes na natureza.
Mas como já destacado os cupins não são importantes somente tendo em vista a decomposição da madeira.
São importantes para o solo, influenciando diretamente na sua fertilidade, os cupins ao construírem seus ninhos no solo fazem vãos e canalículos, sendo mais eficientes que as minhocas nesta função.
Este processo permite com que os solos sejam aerados e drenados, a movimentação dos cupins faz com que haja maior circulação de partículas nos horizontes do solo.
Por conseqüência, outra função importante seria a de descompactação, bem como a manutenção da porosidade e distribuição de matéria orgânica.
Ou seja, este grupo tem grande relevância tanto para a estruturação física quanto química do solo.
Atividades como a agropecuária fazem com que o solo seja exaurido, compactado e promovem deficiência de nutrientes.
Os cupins poderiam ajudar a restaurar esse cenário, ninhos de cupins, como de Macrotermes, que proliferam bastante nas vegetações degradadas pela ação humana, conduzem à formação de ilhas de vegetação mais exuberante, gradual e sucessivamente mais arbóreas e maiores.
Dessa forma, além de serem indicadores de degradação do solo, a atividade dos cupins é importante no seu processo de regeneração.
Como todos os seres na natureza, as populações de cupins permanecem em equilíbrio ecológico, sobretudo por meio de predadores.
Quem são esses? Principalmente as formigas, desde invadir cupinzeiros até cercos a colunas forrageiras de cupins, as formigas são especialistas em formas de conseguir esse tipo de alimento.
Outro predador eficiente são as larvas de coleópteros (ordem dos besouros e das joaninhas), algumas dessas larvas conseguem invadir cupinzeiros e permanecer neles durante grande parte da vida.
Lembre-se também dos tamanduás e tatus, que são vertebrados, e se alimentam de cupins, aranhas e escorpiões, outros insetos e vertebrados como aves, anfíbios e lagartos são chamados de predadores oportunistas.
Eles esperam o enxameamento de cupins e aí retiram o seu alimento, sem necessariamente ter de invadir e destruir um cupinzeiro.
Existe uma enorme diversidade de cupins em todo mundo, quer ocupando a zona rural quer ocupando a zona urbana, os cupins são marcantes e importantes para o ambiente em que vivem.
Muito embora a imagem que prevaleça é de que todos os cupins urbanos são deletérios às atividades humanas, isso não é sempre válido.
Um exemplo acontece na cidade de São Paulo, estudos detectaram a presença de 18 espécies de cupins, destas 18 espécies, somente 02 eram consideradas pragas.
Essas mesmas 02 não faziam parte da fauna local, mas foram introduzidas, e o restante? O restante habitava parques, praças e etc., compondo o equilíbrio e harmonia necessária para a natureza.
O grau de complexidade biológica dos cupins faz com que o estudo desses animais seja muito interessante, contudo, no Brasil, faltam estudos sobre esta fauna.
Além de não haver também estudos que enfatizem a aplicabilidade da termitologia, sobretudo no que diz respeito à biologia das infestações urbanas.
As espécies de cupins que são definidas como pragas urbanas podem ser classificadas em três tipos quanto ao hábito de nidificação: Cupins de madeira seca, cupins subterrâneos, cupins arborícolas.
Essa classificação é muito útil no entendimento dos hábitos dos cupins, bem como no controle dos mesmos.
Os cupins de madeira seca são uns dos mais conhecidos pelo leitor, eles são aqueles cupins cujas colônias localizam-se inteiramente dentro da madeira que consomem como alimento.
Nesse caso, não há necessidade de haver contato com o solo, as colônias tendem a ser pequenas e há menor densidade de colônia por unidade de área.
Outra característica marcante é que os cupins de madeira seca não nidificam (construir ninhos) exteriormente à superfície da peça infestada, nem constroem túneis para trânsito de indivíduos.
Assim, o espectro de exploração do ambiente desses cupins é muito restrito. Um cupim não vive só da madeira: de onde eles obtêm água para viver?
Os cupins conseguem retirar toda a umidade de que necessitam da madeira explorada. Eles conservam a umidade por meio da produção de pelotas fecais e roliças.
A grande maioria dos cupins de madeira seca pertence à família Kalotermitidae, dentro deste grupo, destaca-se o gênero Cryptotermes (Figura 1).
Atualmente o gênero tem 47 espécies, sendo 13 da América. No Brasil, temos 03 espécies, todas elas introduzidas. No gênero Cryptotermes estão os cupins mais prejudiciais às madeiras beneficiadas.
As colônias de Cryptotermes são as maiores dentre os cupins de madeira seca, mesmo as maiores alcançam apenas poucos milhares de indivíduos.
É frequente que colônias inteiras habitem mobiliários pequenos e que, por este motivo são facilmente transportadas, geralmente estas infestações não são percebidas a olho nu.
A somatória dessas características faz com que estes cupins tenham fácil propagação para novas estruturas e favorece o transporte e introdução da praga em regiões geográficas até então livres da infestação.
Eles comem e comem, mas quando tudo isso para?
Normalmente, em infestações prolongadas, quando a maior parte da madeira já foi consumida, restará apenas uma fina superfície intacta, quebradiça, e talvez poucas divisórias internas.
A peça torna-se quase totalmente oca, no menos cuidadoso toque, tudo desmorona e quebra.
Dentre as espécies mais importantes, destaca-se Cryptotermes brevis, esta é bem representada no Brasil, da Paraíba ao Rio Grande do Sul, diversas são as regiões afetadas por C. brevis.
Esta espécie é estritamente antropófila e nunca foi encontrada em ambientes naturais, afastadas do convívio do homem e de suas indústrias.
C. brevis gosta tanto do homem que o extremo acontece nesse caso. Esses cupins só atacam madeiras protegidas pelo ser humano.
Nada de árvores, nada de madeiras abandonadas: só o mobiliário e construções.
O que C. brevis gosta mais de atacar? Preferem construções antigas.
Nestas, o prato cheio é madeiramento estrutural (telhados, forros, vigamentos, madeiras embutidas nas paredes, paredes de madeira, pisos e etc.), madeiramento acessório (janelas, portas, batentes, ripas e etc.).
Todo o mobiliário (armários, escrivaninhas, mesas, cadeiras, bancos, balcões, bancadas, prateleiras, divisórias e cabides), peças de acervo e bibliotecas (livros, pilhas de papel, papelão e armários).
Agora, como se sabe se há infestação de cupins de madeira seca? Os sinais da infestação são claros e pode indicar ao leitor que já é momento de agir no controle contra o cupim.
Grânulos fecais, amontoados abaixo dos orifícios de expulsão são sinais evidentes, outras evidências são orifícios vedados ou encontrar asas espalhadas nos recintos.
Estas asas são de provenientes de indivíduos reprodutivos, em último caso, a fragilidade da peça pode indicar que há cupins dentro dela, mas aí, caríssimo leitor, pode ser tarde demais!
Os cupins subterrâneos apesar da denominação indicar que vivem em ninhos construídos no solo, também são capazes de habitar vãos estruturais das edificações.
O ninho dos cupins é oculto no solo ou dentro de cavidades e os cupins conectam-se à madeira através de túneis.
Se comparados ao tipo anterior, os cupins subterrâneos têm maior diversidade de hábitos, não somente isso, mas costumam também ter colônias maiores.
O grupo dos cupins subterrâneos abrange basicamente duas famílias: Rhinotermitidae e Termitidae.
Rhinotermitidae - Os Rhinotermitidae são representados basicamente pelos gêneros Coptotermes e Heterotermes.
No gênero Coptotermes, a espécie Coptotermes gestroi (sinônimo de C. havilandi) merece destaque.
Originária do sudeste asiático, esta espécie foi introduzida no Brasil principalmente por meio de navios. C. havilandi é popularmente conhecido como “cupim de solo” ou “cupim de parede”.
Sua presença é marcada nas épocas quentes do ano (agosto ao final do ano) e fazem grandes revoadas.
Atualmente o cupim continua se propagando rumo ao oeste do estado de São Paulo e infesta grandes cidades como Campinas, Piracicaba, Rio Claro, Ribeirão Preto, Jacareí e Taubaté.
C. havilandi costuma construir ninhos do tipo composto, cada unidade pode atingir grande tamanho e albergar população significativa de cupins.
Em edifícios são facilmente encontrados ninhos ditos aéreos, localizados nos pavimentos mais altos e sem nenhum contato com o solo do pavimento térreo.
Em geral os ninhos são cartonados construído a partir de uma mistura de solo, partículas de madeira, saliva e fezes.
Os operários de C. havilandi são os mais numerosos e vivem de três a cinco anos, os soldados têm cerca de 5 mm de comprimento e são facilmente identificados por possuírem cabeças amarelo-alaranjadas e mandíbulas com pontas finas e recurvadas.
São bem agressivos e expelem uma secreção leitosa na ponta da cabeça. A rainha dessa espécie pode viver cerca de 15 anos ou até mais.
Uma colônia demora cerca de seis anos ou às vezes menos para produzir indivíduos alados, estes indivíduos são liberados em vários dias consecutivos, normalmente entre 18 e 19hs.
Uma colônia completa pode chegar até um milhão de indivíduos e a sua área de forrageamento (busca por alimento) pode ser enorme.
C. havilandi ataca diversos materiais, principalmente madeiras, papéis, papelão, plásticos, reboco, couro, isopor, borracha, betume, gesso, árvores vivas e metal. Isso mesmo: metal! Porém, somente os materiais celulósicos são digeridos. Os demais são expelidos.
O fato de poder danificar o metal traz a tona algo muito preocupante, os cupins costumam usar como via de locomoção os condutos de eletricidade e telefonia.
Como é comum, eles revestem esse caminho pela massa cartonada, o que pode causar curto-circuito, além disso, danos a cabos elétricos, telefônicos, interruptores, tomadas e caixas de energia também devem ser contabilizados.
Esses cupins também podem infestar algumas árvores urbanas, como sibipirunas, tipuanas, palmeiras, amoreiras, flamboyants e pinheiros.
Uma vez que eles atacam o cerne (interior) da árvore, esta se torna fraca e, com tempestades e ventos fortes, podem cair e provocar acidentes.
A mesma plasticidade não ocorre para as espécies do gênero Heterotermes, neste caso, os cupins preferem se alimentar de madeira decomposta à madeira sã.
São encontrados em madeiras moles de armários e guarda-roupas, papéis, papelão e outros derivados da celulose, os ninhos desses cupins são construídos por galerias subterrâneas espalhadas e suas colônias são menores do que as de C. havilandi.
Os sinais mais evidentes da infestação por um membro da família Rhinotemitidae são: túneis de terra nas paredes das residências ou edificações infestadas, sinais de fezes e solo em madeiras infestadas e asas de alados nos locais de infestação.
Além dessas, C. havilandi pode ser percebido através de presença de ninhos em porões, caixões perdidos ou vãos de edificações infestadas e presença de túneis em árvores dos quintais, jardins ou ruas próximas às edificações infestadas.
Termitidae - os cupins dessa família também são conhecidos como cupins de gramado, pois são muito frequentes em gramados de jardins na área urbana.
O principal gênero dessa família é Syntermes, eles têm o hábito noturno, nos cupinzeiros são observados os olheiros, que são orifícios para comunicação entre o meio interno e o meio externo.
Os cupins acumulam pedaços de gramíneas e outros vegetais dentro do ninho. Os soldados desse gênero são grandes e podem até ser confundidos com formigas.
Algumas espécies de Syntermes têm ninhos constituídos por galerias subterrâneas profundas e esparsas, enquanto em outras o ninho começa subterrâneo e emerge à superfície do solo.
Os cupins de gramado cortam folhas e raízes de gramíneas, principalmente da grama que é plantada em muitos jardins e quintais de áreas urbanas.
Basicamente a infestação por esse tipo de cupim pode ser reconhecida por duas maneiras: amarelamento das gramas, acompanhado do fato de que elas secam e vão morrendo, e presença de orifícios, os olheiros, dos quais saem cupins principalmente no período noturno.
Os cupins arborícolas são aqueles que constroem seus ninhos apoiados sobretudo em árvores, porém, no ambiente domiciliar podem ser encontrados nos telhados e forros de gesso.
Pertencem à família Termitidae principalmente os gêneros Nasutitermes e Microcerotermes. Os cupins arborícolas são nativos do Brasil e são considerados pragas oportunistas.
Uma vez que há expansão do ambiente urbano em direção a áreas de mata nativa, há também maior contato entre esse tipo de cupim e o ser humano.
Assim, os efeitos deletérios dessa praga são devido, principalmente, à urbanização desordenada.
Muitas espécies do gênero Nasutitermes causam danos em áreas urbanas, sendo N. corniger a principal no Brasil.
Os cupins dessa espécie em geral constroem ninhos cartonados sobre árvores, que estão ligados ao solo por túneis, muitas vezes o ninho pode estar apoiado em muros, postes, paredes no madeiramento do telhado ou do forro das residências.
Esses ninhos frequentemente são compostos e são frequentemente encontrados mais de uma rainha e um rei por ninho, esses cupins destroem madeira dura ou mole, seca ou úmida, manufaturada ou não.
Microcerotermes é um cupim comum em matas nativas e já foi encontrado atacando edificações no litoral de São Paulo, Nordeste e Amazônia.
Em áreas naturais, eles se alimentam de plantas vivas, nas quais instalam seus ninhos, podendo também comer vegetações dos arredores, invadem edificações pelo solo ou por meio de túneis.
Quais são os sinais de que a casa do leitor está sendo infestada por um desses cupins? Olhe para as árvores e postes próximos, veja se há ninhos arborícolas.
Em seguida, procure túneis que conduzam até a sua residência, a presença destes fatores pode ser uma indicação de que há uma infestação de cupins arborícolas.
Os cupins de madeira seca são uns dos mais conhecidos pelo leitor, eles são aqueles cupins cujas colônias localizam-se inteiramente dentro da madeira que consomem como alimento.
Nesse caso, não há necessidade de haver contato com o solo, as colônias tendem a ser pequenas e há menor densidade de colônia por unidade de área.
Outra característica marcante é que os cupins de madeira seca não nidificam (construir ninhos) exteriormente à superfície da peça infestada, nem constroem túneis para trânsito de indivíduos.
Assim, o espectro de exploração do ambiente desses cupins é muito restrito, um cupim não vive só da madeira: de onde eles obtêm água para viver?
Os cupins conseguem retirar toda a umidade de que necessitam da madeira explorada, eles conservam a umidade por meio da produção de pelotas fecais e roliças.
A grande maioria dos cupins de madeira seca pertence à família Kalotermitidae, dentro deste grupo, destaca-se o gênero Cryptotermes.
Atualmente, o gênero têm 47 espécies, sendo 13 da América, no Brasil, temos 3 espécies, todas elas introduzidas, no gênero Cryptotermes estão os cupins mais prejudiciais às madeiras beneficiadas.
As colônias de Cryptotermes são as maiores dentre os cupins de madeira seca, mesmo as maiores alcançam apenas poucos milhares de indivíduos.
É frequente que colônias inteiras habitem mobiliários pequenos e que, por este motivo, são facilmente transportados, geralmente, estas infestações não são percebidas a olho nu.
A somatória dessas características faz com que estes cupins tenham fácil propagação para novas estruturas e favorece o transporte e introdução da praga em regiões geográficas até então livres da infestação.
Normalmente, em infestações prolongadas, quando a maior parte da madeira já foi consumida, restará apenas uma fina superfície intacta, quebradiça e, talvez, poucas divisórias internas.
A peça torna-se quase totalmente oca. No menos cuidadoso toque, tudo desmorona e quebra.
Dentre as espécies mais importantes, destaca-se Cryptotermes brevis, esta é bem representada no Brasil. Da Paraíba ao Rio Grande do Sul, diversas são as regiões afetadas por C. brevis.
Esta espécie é estritamente antropófila e nunca foi encontrada em ambientes naturais, afastadas do convívio do homem e de suas indústrias. C. brevis gosta tanto do homem que o extremo acontece nesse caso.
Esses cupins só atacam madeiras protegidas pelo ser humano, nada de árvores, nada de madeiras abandonadas: só o mobiliário e construções.
Preferem construções antigas, nestas, o prato cheio são madeiramento estrutural (telhados, forros, vigamentos, madeiras embutidas nas paredes, paredes de madeira, pisos e etc.), madeiramento acessório (janelas, portas, batentes, ripas e etc.), todo o mobiliário (armários, escrivaninhas, mesas, cadeiras, bancos, balcões, bancadas, prateleiras, divisórias e cabides), peças de acervo e bibliotecas (livros, pilhas de papel, papelão e armários).
Os sinais da infestação são claros e pode indicar ao leitor que já é momento de agir no controle contra o cupim.
Grânulos fecais, amontoados abaixo dos orifícios de expulsão são sinais evidentes, outras evidências são orifícios vedados ou encontrar asas espalhadas nos recintos.
Estas asas são de provenientes de indivíduos reprodutivos, em último caso, a fragilidade da peça pode indicar que há cupins dentro dela, mas aí, caríssimo leitor, pode ser tarde demais!
Os cupins subterrâneos apesar da denominação indicar que vivem em ninhos construídos no solo também são capazes de habitar vãos estruturais das edificações.
O ninho dos cupins é oculto no solo ou dentro de cavidades e os cupins conectam-se à madeira através de túneis.
Se comparados ao tipo anterior, os cupins subterrâneos têm maior diversidade de hábitos, não somente isso, mas costumam também ter colônias maiores.
O grupo dos cupins subterrâneos abrange basicamente duas famílias: Rhinotermitidae e Termitidae.
Rhinotermitidae - Os Rhinotermitidae são representados basicamente pelos gêneros Coptotermes e Heterotermes.
No gênero Coptotermes, a espécie Coptotermes gestroi (sinônimo de C. havilandi) merece destaque.
Originária do sudeste asiático, esta espécie foi introduzida no Brasil principalmente por meio de navios. C. havilandi (Figura 2) é popularmente conhecido como “cupim de solo” ou “cupim de parede”.
Sua presença é marcada nas épocas quentes do ano (agosto ao final do ano) e fazem grandes revoadas.
Atualmente o cupim continua se propagando rumo ao oeste do estado de São Paulo e infesta grandes cidades como Campinas, Piracicaba, Rio Claro, Ribeirão Preto, Jacareí e Taubaté.
C. havilandi costuma construir ninhos do tipo composto, cada unidade pode atingir grande tamanho e albergar população significativa de cupins.
Em edifícios são facilmente encontrados ninhos ditos aéreos, localizados nos pavimentos mais altos e sem nenhum contato com o solo do pavimento térreo.
Em geral os ninhos são cartonados construído a partir de uma mistura de solo, partículas de madeira, saliva e fezes.
Os operários de C. havilandi são os mais numerosos e vivem de três a cinco anos, os soldados têm cerca de 5 mm de comprimento e são facilmente identificados por possuírem cabeças amarelo-alaranjadas e mandíbulas com pontas finas e recurvadas.
São bem agressivos e expelem uma secreção leitosa na ponta da cabeça., a rainha dessa espécie pode viver cerca de 15 anos ou até mais.
Uma colônia demora cerca de seis anos ou às vezes menos para produzir indivíduos alados, estes indivíduos são liberados em vários dias consecutivos, normalmente entre 18 e 19hs.
Uma colônia completa pode chegar até um milhão de indivíduos e a sua área de forrageamento (busca por alimento) pode ser enorme.
C. havilandi ataca diversos materiais, principalmente madeiras, papéis, papelão, plásticos, reboco, couro, isopor, borracha, betume, gesso, árvores vivas e metal.
Isso mesmo: metal! Porém, somente os materiais celulósicos são digeridos, os demais são expelidos.
O fato de poder danificar o metal traz a tona algo muito preocupante, os cupins costumam usar como via de locomoção os condutos de eletricidade e telefonia.
Como é comum, eles revestem esse caminho pela massa cartonada, o que pode causar curto-circuito, além disso, danos a cabos elétricos, telefônicos, interruptores, tomadas e caixas de energia também devem ser contabilizados.
Esses cupins também podem infestar algumas árvores urbanas, como sibipirunas, tipuanas, palmeiras, amoreiras, flamboyants e pinheiros.
Uma vez que eles atacam o cerne (interior) da árvore, esta se torna fraca e, com tempestades e ventos fortes, podem cair e provocar acidentes.
A mesma plasticidade não ocorre para as espécies do gênero Heterotermes, neste caso, os cupins preferem se alimentar de madeira decomposta à madeira sã.
São encontrados em madeiras moles de armários e guarda-roupas, papéis, papelão e outros derivados da celulose.
Os ninhos desses cupins são construídos por galerias subterrâneas espalhadas e suas colônias são menores do que as de C. havilandi.
Os sinais mais evidentes da infestação por um membro da família Rhinotemitidae são: túneis de terra nas paredes das residências ou edificações infestadas, sinais de fezes e solo em madeiras infestadas e asas de alados nos locais de infestação.
Além dessas, C. havilandi pode ser percebido através de presença de ninhos em porões, caixões perdidos ou vãos de edificações infestadas e presença de túneis em árvores dos quintais, jardins ou ruas próximas às edificações infestadas.
Termitidae - os cupins dessa família também são conhecidos como cupins de gramado, pois são muito freqüentes em gramados de jardins na área urbana.
O principal gênero dessa família é Syntermes, eles têm o hábito noturno. Nos cupinzeiros são observados os olheiros, que são orifícios para comunicação entre o meio interno e o meio externo.
Os cupins acumulam pedaços de gramíneas e outros vegetais dentro do ninho, os soldados desse gênero são grandes e podem até ser confundidos com formigas.
Algumas espécies de Syntermes têm ninhos constituídos por galerias subterrâneas profundas e esparsas, enquanto em outras o ninho começa subterrâneo e emerge à superfície do solo.
Os cupins de gramado cortam folhas e raízes de gramíneas, principalmente da grama que é plantada em muitos jardins e quintais de áreas urbanas.
Basicamente a infestação por esse tipo de cupim pode ser reconhecida por duas maneiras: amarelamento das gramas, acompanhado do fato de que elas secam e vão morrendo, e presença de orifícios, os olheiros, dos quais saem cupins principalmente no período noturno.
Os cupins arborícolas são aqueles que constroem seus ninhos apoiados sobretudo em árvores, porém, no ambiente domiciliar podem ser encontrados nos telhados e forros de gesso.
Pertencem à família Termitidae principalmente os gêneros Nasutitermes e Microcerotermes. Os cupins arborícolas são nativos do Brasil e são considerados pragas oportunistas.
Uma vez que há expansão do ambiente urbano em direção a áreas de mata nativa, há também maior contato entre esse tipo de cupim e o ser humano.
Assim, os efeitos deletérios dessa praga são devido, principalmente, à urbanização desordenada.
Muitas espécies do gênero Nasutitermes causam danos em áreas urbanas, sendo N. corniger a principal no Brasil.
Os cupins dessa espécie em geral constroem ninhos cartonados sobre árvores, que estão ligados ao solo por túneis, muitas vezes o ninho pode estar apoiado em muros, postes, paredes no madeiramento do telhado ou do forro das residências.
Esses ninhos frequentemente são compostos e são frequentemente encontrados mais de uma rainha e um rei por ninho, esses cupins destroem madeira dura ou mole, seca ou úmida, manufaturada ou não.
Microcerotermes é um cupim comum em matas nativas e já foi encontrado atacando edificações no litoral de São Paulo, Nordeste e Amazônia.
Em áreas naturais, eles se alimentam de plantas vivas, nas quais instalam seus ninhos, podendo também comer vegetações dos arredores, invadem edificações pelo solo ou por meio de túneis.
Quais são os sinais de que a casa do leitor está sendo infestada por um desses cupins? Olhe para as árvores e postes próximos, veja se há ninhos arborícolas, em seguida procure túneis que conduzam até a sua residência.
A presença destes fatores pode ser uma indicação de que há uma infestação de cupins arborícolas.
O melhor a fazer se houver uma infestação por ninhos arborícolas é localizar e retirar mecanicamente o ninho.
Alguns casos requerem aplicação de inseticida, provavelmente porque os cupins já se disseminaram para outras regiões.
Os ninhos compostos e a presença de várias rainhas em uma mesma colônia dificultam bastante o controle, ainda que não o inviabilizem.
Os cupins podem ser classificados como herbívoros ou decompositores, madeira viva, madeira morta (em vários estágios de decomposição), herbáceas e gramíneas vivas, detritos vegetais (também em vários estágios de decomposição), húmus, solo com matéria orgânica, fezes (se for de um animal que tenha comido plantas, melhor ainda) e partes de plantas vivas, tudo isso serve de alimento para os cupins.
Mas o que eles procuram nessa matéria vegetal? A resposta é simples: celulose. Celulose é uma molécula grande formada por ligação de várias moléculas menores chamadas beta-glicose.
A ligação entre essas pequenas moléculas é muito forte, além disso as moléculas de celulose se estruturam de uma forma muito estável.
Por todos estes motivos, é muito difícil que o organismo de algum animal consiga digerir a celulose, os cupins conseguem.
Mas eles só fazem essa proeza porque eles se associam a colônias de protozoários, que são pequenos seres unicelulares.
Esta associação é tão íntima que os cientistas chamam de simbiose, os protozoários secretam uma enzima chamada celulase, que quebra a celulose em moléculas menores que, agora, podem ser digeridas pelos cupins.
Além de protozoários algumas espécies de cupins também se associam a algumas bactérias especializadas em degradar celulose.
Na África e no Oriente existem alguns cupins que cultivam fungos para sua alimentação, os cupins mastigam pedaços vegetais, os quais passam pelo trato digestivo sem sofrer digestão, resultando em fezes primárias.
Estas são depositadas nos favos do fungo, o qual cresce e, posteriormente, é consumido pelos cupins.. O cultivo de fungos é um método indireto de utilizar celulose e lignina.
Os fungos degradam celulose e assim os cupins ingerindo os fungos conseguem se nutrir, os mesmos fungos também transformam a lignina em nutrientes mais facilmente incorporáveis.
Além disso, são mais ricos em nitrogênio que a madeira fresca e, provavelmente, contenham vitaminas.
Um fenômeno muito interessante ocorre com os cupins é a chamada trofalaxia, também vista nas formigas, a trofalaxia é um processo de alimentação em que um indivíduo transfere para outro o alimento que se encontra dentro do seu próprio tubo digestivo por regurgitação.
Os cupins também podem fornecer como alimentação gotas de fluido fecalóide, denominado de alimento proctodeal, que contém protozoários simbiontes, em ambos os processos, há também o transporte de feromônios que regulam a colônia.
Quem já leu um pouco mais sobre a Índia sabe que a sociedade indiana é dividida em castas, ou seja, em grupos de pessoas que são hierarquizadas em função de um contexto social.
Pois bem, no caso dos cupins algo muito semelhante acontece, os cupins são insetos ditos eusociais.
Isso porque eles apresentam três características: (1) sobreposição de gerações- diferentes gerações convivem lado a lado no mesmo ninho; (2) cuidado com a prole- cuidado cooperativo de vários indivíduos para alimentação e proteção da cria e (3) divisão de trabalho- alguns indivíduos são especialistas em reprodução enquanto outros tratam das demais atividades.
Os alados possuem asas e são os indivíduos adultos reprodutores, diferentemente das formigas, os cupins não apresentam somente rainha: há o chamado casal real.
Os reprodutores possuem olhos, asas além de órgãos reprodutores funcionais, também conhecidos como siriris, os indivíduos reprodutores, por volta da época da primavera, fazem a chamada revoada ou enxame, que nada mais é do que o hábito de sair do ninho para a reprodução.
O vôo basicamente tem a função de dispersão para a fundação de novas colônias. Depois da revoada, os alados perdem suas asas, juntam-se aos pares e saem em busca de um local ideal para fundar o novo cupinzeiro.
Cada colônia tem um único casal reprodutor, a rainha é facilmente reconhecível pelo tamanho de seu abdome, que sofre um processo chamado de fisiogastria.
Este consiste na hipertrofia do abdominal (sem envolver um processo de ecdise/ muda) na medida em que a capacidade reprodutiva do indivíduo cresce.
Estima-se que o abdome de uma rainha possa chegar a apresentar 200 vezes o volume do restante do corpo!!! E por dia esta fêmea seria capaz de colocar até 7.000 ovos.
Já o rei permanece constantemente junto à fêmea e a fecunda de tempos em tempos, porém o seu abdome sofre pouca hipertrofia.
Conforme a espécie o casal real pode se locomover dentro do ninho ou permanecer confinado em uma câmara real.
Dentro da colônia, os operários estão em maior número, são cegos, ápteros (sem asas) e estéreis, diferentemente das formigas podem ser tanto machos como fêmeas.
Sua função basicamente é a de manutenção da colônia: obtenção de alimento, construção, expansão, reparação e limpeza do ninho, eliminação de indivíduos adoecidos ou mortos e cuidados e fornecimento de alimento ao restante da colônia.
Acima você leu eliminação de indivíduos adoecidos ou mortos, sim, dentro de um cupinzeiro existe uma espécie de sepultamento, este pode acontecer de duas formas basicamente: os operários podem devorar esses indivíduos ou mesmo confinar o corpo em uma câmara especial.
Vale dizer que quando eles comem os corpos, há maior economia de nutrientes e por isso, aparentemente seja vantajoso, mas os cupins não fazem isso somente com indivíduos mortos, fazem também com invasores como um método de defesa.
Os soldados são aqueles responsáveis pela defesa do cupinzeiro e pela proteção dos operários durante a coleta de alimentos, os soldados também não possuem asas, são estéreis e cegos.
Em compensação, eles possuem diversos aparatos morfológicos e químicos, além de estratégias comportamentais para defender o ninho, uma delas é ter mandíbulas muito fortes.
Os soldados utilizam essas armas para a guarda do ninho e proteção dos operários durante a coleta do alimento, além das mandíbulas outra arma utilizada pelos soldados é a própria cabeça.
Ele a usa como escudo, couraça e obstrui determinadas passagens dentro dos ninhos. A esse comportamento especial, chama-se fragmose.
Os soldados também são dotados de armas químicas, na cabeça de cada um há uma glândula chamada glândula frontal que serve para secretar princípios ativos de natureza tóxica, viscosa ou mesmo grudenta.
O ninho de um cupim recebe o nome de cupinzeiro. Se chover? O ninho protege. Se vierem predadores? O ninho protege. E contra parasitas? O ninho também protege.
Isso porque a principal função do ninho é promover segurança contra intempéries e inimigos, o ninho de um cupim pode ser construído de diversas maneiras e com diversos materiais, inclusive fezes.
Além da edificação propriamente dita, eles se valem das fezes para revestir escavações feitas no solo ou na madeira ou ainda para erigir partições nas câmaras escavadas.
Por vezes ao invés das fezes, eles podem usar outros materiais como partículas de solo e matéria orgânica.
Os cupinzeiros podem ser classificados em duas categorias quanto ao aspecto: cartonados ou terrosos, os cartonados são aqueles feitos principalmente com matéria vegetal rica em lignina, recebe esse nome porque lembra a aparência de papelão.
Já os terrosos são aqueles cuja matéria principal é terra, há espécies que variam na composição, podem construir o ninho todo com os dois materiais ou ainda construir parte do ninho com um material e parte com outro.
A criatividade dos cupins na hora de escolher a estrutura e o local da construção do ninho é enorme. Assim, quanto a esse critério, os ninhos podem ser classificados em:
Ninhos na madeira:
Nos casos em que os cupins constroem seus ninhos na própria madeira, vê-se uma dupla vantagem.
À medida que vão escavando, eles comem a madeira e assim aproveitam-na de forma estrutural e nutritiva.
As madeiras podem ser várias: galhos, troncos, etc. Caso queiram compartimentalizar ou mesmo formar câmaras, eles constroem separações com uso de fezes.
Ninhos subterrâneos:
São aqueles em que o ninho está completamente imerso no solo, podendo estar em profundidades variáveis.
Esses ninhos não estão à vista dos olhos e, portanto, não são percebidos.
Ninhos difusos:
São aqueles em que os ninhos são encontrados espalhados de maneira difusa, ora aparecem pelo solo, ora sob pedras, ora sob troncos.
Podem até mesmo ser encontrados nas paredes de outros cupinzeiros.
Ninhos epígeos:
São aqueles feitos nas superfícies, eles têm suas bases fundamentadas nos solos, podendo ainda adentrar no substrato.
Ninhos arborícolas:
Diferentemente do que o nome sugere um ninho arborícola não é por definição aquele que está construído sobre uma árvore.
Um ninho arborícola é todo ninho que está construído sobre algum tipo de suporte, quer seja ele árvore, quer seja tronco, postes, paredes e etc.
Ninhos compostos ou policálicos:
São ninhos compostos mais de uma subunidade, essas são interligadas por meio de túneis, vale ainda dizer que ninhos das outras categorias acima também podem ser chamados de policálicos.
Deve-se ressaltar que esta classificação é meramente didática, pois há espécies que apresentam comportamentos de construção de ninhos que não se encaixam em uma definição estrita.
É o caso da espécie Anoplotermes pacificus, o ninho dessa espécie geralmente é epígeo, contudo, em regiões alagadas, eles podem edificar seus ninhos em ápices de samambaiaçus, como se fosse do tipo arborícola.
Outros mudam conforme à idade da colônia, em Cornitermes ocorre algo parecido, quando a colônia é jovem, o ninho é tipicamente subterrâneo, à medida que a colônia cresce o ninho aos poucos sai da parte subterrânea e a parte superficial tende a se dilatar.
1. Insetos e outros invasores de residências.
2. Manejos de pragas urbanas. Ana Maria Costa-Leonardo, Fabiana Elaine Casarin, Célia Regina Rodrigues de Camargo-Dietrich.
3. Greg Brockberg, Termites as a Source of Atmospheric Methane.
4. Norman e. Hickin. Termites a world problem. The rentokil Library. Produced by Hutchinson Benham Ltd. 1971.
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